sábado, 11 de junho de 2011

Bússola - Como funciona? Como utilizá-la?

Quando falamos sobre os mapas topográficos, explicamos que o ideal é que ele seja utilizado juntamente com a bússola. A bússola, além de ser utilizada em conjunto com o mapa, também pode ser utilizada sozinha. Mas como ela funciona e como utilizá-la?
A bússola é um instrumento usado para orientação. Atualmente, existe uma grande variedade de formatos e tamanhos de bússola para atender às mais diversas necessidades. Existem bússolas de R$ 1,99 até bússolas de centenas de dólares. As que são usadas em navios e em aeronaves, por exemplo, são complexos aparelhos mecânicos ou eletrônicos capazes de compensar o movimento e a estrutura metálica da embarcação.

As bússolas de bolso, de menor precisão, são mais usadas por excursionistas e adeptos das trilhas ecológicas. Elas consistem, em geral, em uma agulha magnetizada, que flutua dentro de uma caixinha transparente, e tem uma das extremidades pintada de vermelho que aponta sempre para o “Norte”. Isso ocorre porque a bússola funciona como um ímã que se orienta segundo o campo magnético da Terra.

Em caminhadas, a bússola mais usada é a transferidora (do tipo Silva), leve e precisa o suficiente para orientação e navegação básicas. Este modelo é ideal para ser usado com mapas, porque combina bússola, régua e transferidor num único instrumento, evitando que eles sejam carregados separadamente como era feito antigamente.

O vídeo abaixo explica quais são os componentes de uma bússola transferidora, como utilizar uma bússola sem um mapa e como utilizar uma bússola com uma mapa, de uma maneira mais simplificada (para como se localizar em um mapa, leia o tópico "Encontrando sua localização no mapa da postagem Mapa Topográfico - O que é? O que indica? Como utilizá-lo?)


Neste outro vídeo vemos como orientar mapa topográfico utilizando a bússola:



A utilização de bússola é um exercício de prática, portanto pratique sempre que possível.

Para utilizar a bússola juntamente com os mapas topográficos, é necessário entender bem um conceito muito importante: declinação magnética.

Uma experiência interessante de se fazer na sua unidade ou classe, para explicar o funcionamento do mecanismo de uma bússola, é fazer uma bússola de baixa precisão.
Para isso, você vai precisar de um ímã (talvez tenha um na geladeira da sua casa), uma agulha, uma rolha de cortiça ou um pedaço de isopor, uma fita adesiva, uma faca e um vasilhame com água. Siga as seguintes instruções:


  • Corte a rolha de cortiça ou o pedaço de isopor, deixando-o com cerca de um centímetro de altura, formando um disco.
  • Depois, magnetize a agulha: passe uma de suas extremidades na parte lateral do ímã cerca de 20 vezes sempre no mesmo sentido, tomando o cuidado de não fazer movimentos de ida e volta.
  • Usando a fita adesiva, fixe a agulha no disco e coloque-a sobre um vasilhame com água. Se estiver tudo certo, quando você mexer na agulha, ela deve voltar para a mesma posição, ou seja, indicando a direção Norte-Sul.
  • Confira com uma bússola qual é o sentido Norte.
fonte: cantinho da unidade

    Mapa Topográfico - O que é? O que indica? Como utilizá-lo?


    Tanto na classe de Pesquisador quanto na especialidade de Orientação pede-se o seguinte:
    Explicar o que é um mapa topográfico, o que se espera que ele indique e como deve ser usado. Identificar pelo menos vinte sinais e símbolos usados nestes mapas.

    Existem mapas de diferentes tipos, que servem a diversos propósitos. Mapas topográficos são diferentes de mapas rodoviários, mapas políticos, mapas hidrográficos, etc. Um mapa topográfico é uma representação gráfica detalhada e precisa dos relevos naturais e artificiais.

    Falando de um modo simples, os mapas topográficos te permitem ter uma visão tridimensional da paisagem sobre uma superfície bidimensional. Em acampamentos e trilhas são muito importantes para se determinar qual o caminho mais curto, qual o caminho menos cansativo, qual o caminho mais fácil, onde podemos encontrar fontes de água, entre outras coisas.

    Estes mapas apresentam as seguintes características:
    • Área de representação
    • Escala
    • Curva de nível
    • Sistema UTM
    • Mapas adjacentes
    • Revisões
    • Longitude e Latitude
    • Declinação magnética
    • Legenda
    Vamos falar um pouco sobre as principais características:
    • Área de Representação
    Indica a área de abrangência do mapa e seus limites. Encontra-se na margem superior. Indica o nome do mapa. Nas extremidades das bordas, indica a latitude e a longitude extremas do mapa.
    • Articulação da Folha
    Mostra o mapa atual e os que fazem fronteira a ele. Situa-se no canto inferior direito do mapa.
    • Revisões
    Situadas no canto inferior direito do mapa, mostram a data do levantamento fotográfico e suas atualizações. Normalmente, os mapas topográficos não são atualizados com freqüência, e as rodovias, cidades, e outras construções no mapa podem ter mudado, ou até mesmo, nem existirem mais, dependendo de quando este mapa foi produzido.
    • Escala
    A escala do mapa representa a relação entre cada unidade do mapa e o tamanho real. A escala mais comum encontrada nas cartas topográficas do Brasil é a de 1:50.000, que significa que cada 1 cm do mapa eqüivale a 50.000 cm (500 m) da realidade. As escalas são classificadas em:
    • Pequena – igual ou inferior a 1:500.000
    • Média – maior que 1:500.000 e menor que 1:50.000
    • Grande – igual ou superior a 1:50.000
    • Curvas de Nível
    As curvas de nível conectam pontos de mesma elevação. Representam a topografia da região. As curvas de nível são eqüidistantes e representam altitudes específicas, de acordo com a representação de cada mapa. Curvas de nível mais próximas representam acidentes geográficos mais bruscos, como um penhasco. Curvas de nível mais distantes representam variações graduais e leves de altitude, como uma encosta pouco acentuada de uma colina.


    Note que podem ocorrer enganos ao comparar o mapa topográfico ao real. Um acidente geográfico pode não ser representado pelo mapa topográfico, desde que sua altura seja menor que a eqüidistância das curvas de nível, ou seja, desde que esteja compreendido entre duas curvas de nível.
    • Legenda
    Os mapas sempre apresentam uma legenda, que é a interpretação que deve ser dada ao símbolos que são encontrados neles. Esses símbolos são uma convenção, ou seja, possuem o mesmo padrão em todos os mapas topográficos no país. Portanto não é necessário decorar os símbolos, apesar de se tornar uma coisa natural com a prática.

    • Curvímetro
    Existem dois tipos de curvímetro: um graduado em milímetros e outro graduado nas escalas mais comuns. Este último apresenta a mesma característica do escalímetro na leitura de distâncias no mapa, com a vantagem de se poder medir linha quebrada e em curva.

    Para medir distâncias com o curvímetro, basta girar a roda dentada até o ponteiro coincidir com a origem da graduação e depois deslocar o curvímetro sobre o mapa, lendo no mostrador a distância percorrida.

    Um ótimo substituto para o curvímetro é um arame flexível. Pinte-o conforme a escala do mapa, linhas vermelhas circundando o arame para as marcas de 500m e linhas azuis, para as marcas de 1000m. Coloque-o sobre o mapa, modelando-o sobre a trilha. Depois é só ler as distâncias. Também pode-se utilizar um barbante ou cordinha e uma régua.

    Estes métodos não são muito precisos e sempre estimam distâncias menores do que as reais, pois não levam em conta as subidas e descidas do percurso (medem só o deslocamento horizontal).
    • Escalímetro
    O escalímetro é uma régua graduada em diferentes escalas, facilitando a leitura de distâncias no mapa. Apresenta as distâncias diretamente na escala real, evitando assim a necessidade de cálculos. O escalímetro de seção triangular é o mais utilizado e facilmente encontrado. Caso a régua não possua a escala em que se está trabalhando, utiliza-se uma escala proporcional. Por exemplo, usa-se a escala de 1:25 e multiplica os valores por 10 para encontrar a escala de 1:250.
    • Cuidados com o Mapa Topográfico
    É muito importante a preservação do mapa, pois não é muito agradável buscar auxílio nele e ver que a rota de volta para casa está transformada em uma mancha marrom-esverdeada. A maneira mais simples de proteger seu mapa é coloca-lo dentro de uma embalagem a prova d’água, como estes sacos para freezer. Pode-se ainda cobrir o mapa com contact transparente ou cobri-lo com spray ou tinta a prova d’água.

    Uma alternativa para preservar seu mapa é digitalizá-lo e imprimir a área onde irá percorrer e depois planstificálo. Mas tenha cuidado para que a impressão tenha a mesma escala da original (mesmo tamanho), e que as bordas contenham as referências do sistema de coordenadas.
    • Dobrando o Mapa Topográfico
    Não existe uma forma padrão para dobrar o mapa. O importante é que permita praticidade no uso. Ao lado está uma sugestão prática e eficiente.

    • Orientação “Mapa-Terreno”
    O mapa nos traz informações úteis para a prática da orientação e navegação. Pode nos mostrar onde estamos e o caminho a seguir. É também eficiente para nos mostrar a distância a percorrer (ou percorrida) e é uma das ferramentas mais úteis no planejamento de expedições.Entretanto, não basta dominar o uso do mapa, bússola ou GPS. Deverá saber
    colocar em prática as informações fornecidas por eles para saber escolher a melhor
    rota a seguir. Isso você só adquirirá com muita prática.
      • Encontrando sua localização no mapa
    Um mapa topográfico não terá muito utilidade a não ser que saibamos onde exatamente estamos localizados. Para se localizar no mapa, utilize um dos métodos a seguir:
    • Encontre marcas do terreno facilmente identificáveis no mapa (ex. rio, lago, encosta);
    • Localize-se sobre uma linha-base (um rio ou uma linha entre dois cumes);
    • Caminhe sobre esta linha-base até que possa identificar outra linha-base que interseccione a primeira. Assim, poderá localizar-se com grande precisão no mapa.
    Normalmente as marcas de terreno não são tão grandes (ou evidentes) e acessíveis. Nesse caso:
    • Encontre três marcas confiáveis, preferencialmente uma à frente, uma à direita e outra à esquerda, para definir sua posição;
    • Gire o mapa até coincidir com a primeira marca de terreno visualizada.
    • Desenhe uma linha em direção a esta marca.
    • Repita a operação para as outras duas.
    • A intersecção entre as três linhas mostra sua posição com uma precisão razoável, dependendo de suas habilidades.
    • Estimando distâncias
    Use seu mapa topográfico para estimar a distância de viagem, e os acidentes geográficos no caminho, para assegurar que se poderá terminar a viagem em um período seguro de tempo.

    Crie um arquivo da trilha. Ele o ajudará no planejamento de sua jornada e servirá como guia para outros que, porventura, se aventurarem pelo mesmo percurso. Neste arquivo, desenhe um gráfico para marcar a distância e a altitude a serem percorridas. Utilize o curvímetro para desenhar a trilha no mapa e transcreva as informações obtidas para o gráfico. Assim, terá uma boa forma de acompanhar seu desempenho no trajeto e anotar informações úteis para próximas expedições.

    Ler um mapa topográfico, isto é, conseguir visualisar o relevo representado pelas curvas de nível, exige treinamento, e pode ser facilitado desenhando-se perfis topográficos no mapa que se está lendo. Com treinamento estes perfis passam a ser feitos mentalmente e a compreensão do relevo se torna fácil. Abaixo temos uma demonstração desta prática de transformar curvas de nível em perfis topográficos.

    Podemos encontrar cartas topográficas para várias cidades brasileiras em jpg e em pdf.

    Uma característica muito importante dos mapas topográficos e que estamos deixando de lado, propositalmente, é a declinação magnética. Os mapas topográficos devem ser utilizados em conjunto com as bússolas. As bússolas são orientadas com o norte magnético, enquanto os mapas são orientados com o norte geográfico. A diferença entre eles é chamada declinação magnética. Esta declinação varia de acordo com a localização no globo e também varia anualmente. Por ser um pouco mais complexo, este assunto está sendo tratado neste post complementar.
     

    Especialidade de Orientação: aprendendo a pesquisar

    Esta especialidade fornece uma boa compreensão sobre mapas topográficos e uso prático de bússolas. Seu foco está nas habilidade com mapa e bússola, não abordando sistemas eletrônicos, tais como GPS.

    você vai aprender tópicos sobre mapeamento, como curvas de nível, norte verdadeiro, norte magnético, declinação magnética e muito mais. Você vai aprender as características de uma bússola da "orientação", e como utilizá-la em conjunto com um mapa.

    Esta é uma especialidade bem abrangente, em que a teoria e a prática devem andar de mãos dadas. Ela vai abrir um mundo totalmente novo para você.


    Estes são os requisitos para concluir a especialidade de Orientação:

    1. Explicar o que é um mapa topográfico, o que se pode encontrar nele e três utilidades para o mesmo.
    2. Identificar pelo menos 20 sinais e símbolos usados em mapas topográficos.
    3. Apresentar a nomenclatura de uma bússola.
    4. Conhecer e explicar os termos a seguir:
      1. Elevação
      2. Azimute
      3. Curvas de nível
      4. Norte magnético
      5. Norte verdadeiro
      6. Declinação
      7. Escala
      8. Medida
      9. Distância
      10. Formato do terreno
      11. Azimute dorsal
    5. Demonstrar como tirar um azimute magnético.
    6. Demonstrar como seguir um azimute magnético.
    7. Conhecer dois métodos de correção para a declinação e quando esta correção é necessária.
    8. Ser capaz de orientar-se usando um mapa e uma bússola.
    9. Provar sua habilidade de usar mapas e bússolas, realizando uma caminhada de 3 quilômetros pelo campo, com pelo menos 5 leituras de bússola ou pontos de controle.
    Assim como ocorre com outras especialidades, existem alguns erros de tradução, nenhum deles tão significativo, mas que dificultam a pesquisa. São dois erros, ambos no requisito 4: medida e azimute dorsal. Os termos originais são measuring e back azimuth, que devem ser traduzidos respectivamente por medição e azimute reverso.

    A título de curiosidade, na Divisão do Sul do Pacífico existem duas especialidades que tratam sobre orientação. A primeira, chamada Map and Compass (Mapa e Bússola), tem bastante em comum com a nossa especialidade de Orientação. Já a segunda, chamada Orienteering (Orientação), foi criada baseada no esporte também chamada orientação, que tem como objetivo encontrar um determinado local no menor tempo possível, passando por pontos determinados, com a ajuda de mapas e bússolas.

    Map and Compass
    Orienteering

    Para responder à  essa especialidade, além dos posts Mapa Topográfico - O que é? O que indica? Como utilizá-lo?, Declinação Magnética e Bússola - Como funciona? Como utilizá-la? do noso blog, sugerimos a seguinte série sobre Orientação com bússola e mapa:
    Os mapas topográficos para esta especialidade, para várias cidades, podem ser encontrados tanto em jpg quanto em pdf
     

    Avaliação de especialidades


    Como definir a forma de avaliação das especialidades no clube? Qual é a melhor forma de avaliar uma especialidade? Prova? Trabalho? Apresentação? Questionários? Outros? E como elaborar essas avaliações? Essas são perguntas muito importantes e que precisam ser bem respondidas.

    O primeiro ponto que precisamos ter em mente é que as avaliações, além de servir para medir o aprendizado, também são importantes ferramentas desse processo. Ou seja, a forma que vamos escolher para avaliar a especialidade deve ajudar no aprendizado dela. Além disso, as avaliações não devem ser vistas como ameaça, isso prejudica o desempenho.

    Como a avaliação também objetiva o aprendizado, devemos pensar nos desbravadores ao escolher a forma de avaliação e ao elaborar a avaliação. Nada de aplicar sempre o mesmo tipo de avaliação, só mudando as questões. Cada grupo é único, então deve ter uma avaliação pensada exclusivamente para ele.

    O segundo ponto que precisamos pensar é no equilíbrio entre teoria e prática na especialidade e na avaliação. Especialidades com mais requisitos teóricos devem ter maior peso teórico na avaliação. Especialidades com mais requisitos práticos devem ter avaliações com maior peso na parte prática. O que não pode ser feito é desprezar uma das partes (teórica ou prática), por julgar que ela seja pequena na especialidade.

    Todas as formas de avaliação têm suas peculiaridades. Vamos falar brevemente sobre algumas das formas mais comuns de avaliação que podemos utilizar no clube.


    Prova objetiva
    definiçãoSérie de perguntas diretas, para respostas curtas, com apenas uma solução possível
    funçãoAvaliar quanto o aluno apreendeu sobre dados singulares e específicos do conteúdo
    vantagensÉ familiar às crianças, simples de preparar e de responder e pode abranger grande parte do exposto em sala de aula
    atençãoPode ser respondida ao acaso ou de memória e sua análise não permite constatar quanto o aluno adquiriu de conhecimento
    planejamentoSelecione os conteúdos para elaborar as questões e faça as chaves de correção; elabore as instruções sobre a maneira adequada de responder às perguntas
    análiseDefina o valor de cada questão e multiplique-o pelo número de respostas corretas
    como utilizar as informaçõesListe os conteúdos que os alunos precisam memorizar; ensine estratégias que facilitem associações, como listas agrupadas por idéias, relações com elementos gráficos e ligações com conteúdos já assimilados


    Prova dissertativa
    definiçãoSérie de perguntas que exijam capacidade de estabelecer relações, resumir, analisar e julgar
    funçãoVerificar a capacidade de analisar o problema central, abstrair fatos, formular idéias e redigi-las
    vantagensO aluno tem liberdade para expor os pensamentos, mostrando habilidades de organização, interpretação e expressão
    atençãoNão mede o domínio do conhecimento, cobre amostra pequena do conteúdo e não permite amostragem
    planejamentoElabore poucas questões e dê tempo suficiente para que os alunos possam pensar e sistematizar seus pensamentos
    análiseDefina o valor de cada pergunta e atribua pesos a clareza das idéias, para a capacidade de argumentação e conclusão e a apresentação da prova
    como utilizar as informaçõesSe o desempenho não for satisfatório, crie experiências e motivações que permitam ao aluno chegar à formação dos conceitos mais importantes


    Seminário
    definiçãoExposição oral para um público leigo, utilizando a fala e materiais de apoio adequados ao assunto
    funçãoPossibilitar a transmissão verbal das informações pesquisadas de forma eficaz
    vantagensContribui para a aprendizagem do ouvinte e do expositor, exige pesquisa, planejamento e organização das informações; desenvolve a oralidade em público
    atençãoConheça as características pessoais de cada aluno para evitar comparações na apresentação de um tímido ou outro desinibido
    planejamentoAjude na delimitação do tema, forneça bibliografia e fontes de pesquisa, esclareça os procedimentos apropriados de apresentação; defina a duração e a data da apresentação; solicite relatório individual de todos os alunos
    análiseAtribua pesos à abertura, ao desenvolvimento do tema, aos materiais utilizados e à conclusão. Estimule a classe a fazer perguntas e emitir opiniões
    como utilizar as informaçõesCaso a apresentação não tenha sido satisfatória, planeje atividades específicas que possam auxiliar no desenvolvimento dos objetivos não atingidos


    Trabalho em grupo
    definiçãoAtividades de natureza diversa (escrita, oral, gráfica, corporal etc) realizadas coletivamente
    funçãoDesenvolver o espírito colaborativo e a socialização
    vantagensPossibilita o trabalho organizado em classes numerosas e a abrangência de diversos conteúdos em caso de escassez de tempo
    atençãoConheça as características pessoais de cada aluno para evitar comparações na apresentação de um tímido ou outro desinibido
    planejamentoProponha uma série de atividades relacionadas ao conteúdo a ser trabalhado, forneça fontes de pesquisa, ensine os procedimentos necessários e indique os materiais básicos para a consecução dos objetivos
    análiseObserve se houve participação de todos e colaboração entre os colegas, atribua valores às diversas etapas do processo e ao produto final
    como utilizar as informaçõesEm caso de haver problemas de socialização, organize jogos e atividades em que a colaboração seja o elemento principal


    Debate
    definiçãoDiscussão em que os alunos expõem seus pontos de vista a respeito de assunto polêmico
    funçãoAprender a defender uma opinião fundamentando-a em argumentos convincentes
    vantagensDesenvolve a habilidade de argumentação e a oralidade; faz com que o aluno aprenda a escutar com um propósito
    atençãoComo mediador, dê chance de participação a todos e não tente apontar vencedores, pois em um debate deve-se priorizar o fluxo de informações entre as pessoas
    planejamentoDefina o tema, oriente a pesquisa prévia, combine com os alunos o tempo, as regras e os procedimentos; mostre exemplos de bons debates. No final, peça relatórios que contenham os pontos discutidos. Se possível, filme a discussão para análise posterior
    análiseEstabeleça pesos para a pertinência da intervenção, a adequação do uso da palavra e a obediência às regras combinadas
    como utilizar as informaçõesCrie outros debates em grupos menores; analise o filme e aponte as deficiências e os momentos positivos


    Relatório individual
    definiçãoTexto produzido pelo aluno depois de atividades práticas ou projetos temáticos
    funçãoAveriguar se o aluno adquiriu conhecimento e se conhece estruturas de texto
    vantagensÉ possível avaliar o real nível de apreensão de conteúdos depois de atividades coletivas ou individuais
    atençãoEvite julgar a opinião do aluno
    planejamentoDefina o tema e oriente a turma sobre a estrutura apropriada (introdução, desenvolvimento, conclusão e outros itens que julgar necessários, dependendo da extensão do trabalho); o melhor modo de apresentação e o tamanho aproximado
    análiseEstabeleça pesos para cada item que for avaliado (estrutura do texto, gramática, apresentação)
    como utilizar as informaçõesSó se aprende a escrever escrevendo. Caso algum aluno apresente dificuldade em itens essenciais, crie atividades específicas, indique bons livros e solicite mais trabalhos escritos


    Autoavaliação
    definiçãoAnálise oral ou por escrito, em formato livre, que o aluno faz do próprio processo de aprendizagem
    funçãoFazer o aluno adquirir capacidade de analisar suas aptidões e atitudes, pontos fortes e fracos
    vantagensO aluno torna-se sujeito do processo de aprendizagem, adquire responsabilidade sobre ele, aprende a enfrentar limitações e a aperfeiçoar potencialidades
    atençãoO aluno só se abrirá se sentir que há um clima de confiança entre o professor e ele e que esse instrumento será usado para ajudá-lo a aprender
    planejamentoForneça ao aluno um roteiro de auto-avaliação, definindo as áreas sobre as quais você gostaria que ele discorresse; liste habilidades e comportamentos e peça para ele indicar aquelas em que se considera apto e aquelas em que precisa de reforço
    análiseUse esse documento ou depoimento como uma das principais fontes para o planejamento dos próximos conteúdos
    como utilizar as informaçõesAo tomar conhecimento das necessidades do aluno, sugira atividades individuais ou em grupo para ajudá-lo a superar as dificuldades

    Depois de escolher o tipo (ou os tipos) de avaliação que vai ser utilizada na especialidade, é hora de elaborar a avaliação. Para isso, temos algumas dicas que para nos ajudar nesse processo muitas vezes complicado.
    • Sempre elabore as questões de acordo com o que foi passado em aula e não apenas de acordo com o plano de aula. Alguns pontos podem ser esquecidos na aula e outros podem ser melhor explorados no momento a aula. Para isso, pode-se pegar emprestado as anotações de algum desbravador.
    • As regras e orientações da avaliação devem sempre estar claras. A criança pode errar na avaliação por não haverem orientações claras sobre o que se pedia e não por falta de conhecimento do conteúdo.
    • As questões devem ser objetivas, seja claro no que é pedido. Exclua termos como "comente", "disserte", "o que você acha?". Usando termos assim, nem a criança e nem você saberão exatamente o que é a resposta certa, dificultando avaliação e correção.
    • Os enunciados devem ser claros. Não utilize termos que possam dificultar a compreensão e/ou comprometer o entendimento. Só use "palavras difíceis" se elas forem o objeto da avaliação.
    • O tempo deve ser pensado também. Juvenis e adolescentes não mantém a concentração em uma coisa por muito tempo, evite longas provas.
    • Pense no espaço para as respostas, assim se evita papéis e anexos em excesso. A criança pode esquecer de responder uma questão por não haver espaço. Você também pode corrigir alguma questão incompletamente, pois a resposta estava dividida em dois lugares pela falta de espaço.
    Uma dica que pode ajudar bastante a verificar se a avaliação foi bem elaborada é a chamada oficina de prova. Após elaborar a avaliação, passe-a para outras pessoas que conheçam a especialidade e a turma a ser avaliada (pode-se passar as anotações das crianças para as pessoas). Eles deverão ler a avaliação e verificar o seguinte:
    • As perguntas se justificam diante do que o professor quer saber?
    • As questões estão claras?
    • Há espaço para as respostas?
    • As orientações estão adequadas? 
    Então eles devolvem a avaliação a quem elaborou com observações e sugestões de pontos a melhorar. Pode-se repetir o processo até que a avaliação esteja no nível desejada.

    Para os que preferem provas, aqui está uma "receitinha" com algumas dicas de como elaborar uma prova equilibrada.
    • 25% questões "fáceis";
    • 50% questões "médias"; 
    • 25% questões “difíceis”. 
    Com esse critério:
    • Só os "muito bons" vão conseguir a nota máxima;
    • A maioria vai conseguir a nota "média";
    • Ninguém se sentirá desestimulado por encarar uma prova impossível.
    Vantagens de uma prova equilibrada:
    • Mesmo os mais fracos conseguem uma nota diferente do desagradável zero;
    • A maioria conseguirá a nota intermediária (a média);
    • Só os destaques da classe atingem a nota máxima, valorizando o esforço deles.
    Obs.: por questões difíceis entenda questões que exijam raciocínio e não apenas “decoreba”. Não entram também cobranças além do que foi ensinado.

    O texto Elaboração de provas objetivas, de Nelcy Ramos, apresenta alguns princípios básicos para elaboração de questões objetivas e os tipos de questões, além dos cuidados que devem ser tomados na elaboração de cada um dos tipos.

    Para se aprofundar um pouco mais no assunto, recomendo a leitura por completo das fontes utilizadas para elaboração deste texto.
     

    segunda-feira, 6 de junho de 2011

    trabalho missionário

    Sábado,memorial da criação,dia de alegria e dia de evangelizar foi isso que fez o nosso clube.aproveitamos esse dia para entregar folhetos na comunidade ,falar um pouco do amor de Deus para nossos vizinhos e convidar os amiguinhos para conhecer o clube de desbravadores.
     veja mais fotos deste evagelismo aqui!evangelismo - sábado missionário



    evangelismo - sábado missionário

    sábado, 4 de junho de 2011

    Atividades para Acampamento

    Cross:
    A unidade deverá escolher 2 membros para representá-la em um percurso com obstáculos, e no final passar uma linha pela agulha. Quando for completado o percurso terão direito a responder 2 perguntas sobre história dos desbravadores, para conseguir um bônus extra.
    Avaliação: Tempo

    Nós:
    As unidades serão avaliadas a qualquer momento, por membros da diretoria, por isso deverão ter cordinha da cor da unidade todo o tempo. Os nós que serão avaliados são os seguintes: Nó direito, fateixa, escota, pescador, cirurgião. Lais de guia, corrediço, voltar do fiel, volta do ribeira, volta do salteador.
    Avaliação: nó correto e explicação

    Ordem unida:
    As unidades serão avaliadas em ordem unida parada e em marcha.
    Avaliação: Postura, execução e erros.

    Túnel do desbravador:
    A unidade deverá escolher um representante que irá passar por um túnel com um certo número de objetos relacionados a desbravadores e identificá-los.
    Avaliação: Tempo e numero de objetos identificados

    Pão no espeto:
    As unidades deverão preparar,a massa o fogo e assar o pão no espeto.
    Avaliação: Participação de toda a unidade, pão assado, regras de segurança com o fogo e tempo

    Maquete:
    As unidades receberão um tema para a construção de uma maquete que poderá ser construída unicamente com materiais da natureza.
    Avaliação: Tempo, criatividade, concordância, materiais

    Caça ao tesouro:
    Através de versos bíblicos as unidades deverão procurar objetos espalhados pelo campo, cada objeto encontrado trás um verso que leva a outro objeto.
    Avaliação: Tempo

    P.S
    As unidades farão atendimentos de primeiros socorros solicitados pela diretoria na hora da prova.
    Avaliação: demonstração e explicação correta

    sexta-feira, 3 de junho de 2011

    SINAIS DE PISTA



    O uso dos sinais de pista pode ser muito utilizado em situações estremas como por exemplo estamos perdidos em uma mata, ou quando queremos sinalizar algo ou uma situação para um grupo de pessoas que estejam numa trilha logo após a nossa passagem.
    Logo abaixo encontram-se alguns sinais de pista que são muito utilizados por Desbravadores e escoteiros.

    Início de pista
    Siga nesta direção
    Siga nesta direção 2 km
    Volte ao local de partida
    Perigo
    Espere
    Evitar
    água não potável
    Siga rapidamente
    Jogo começou
    Objeto oculto nesta direção
    Salte obstáculo
    Água Potável
    Final de pista
    Volte ao ponto de reunião
    Voltei ao ponto de partida
      Separamos 2 em uma direção e 3 em outra
    Objeto escondido a 2 passos
    Acampamento nesta direção