terça-feira, 2 de abril de 2013

Classes


As Classes são objetivos que o desbravador alcança de acordo com a sua idade. Ao atingi-los, ele recebe um button para usar no uniforme.
Capa cartão Amigos (Desbravadores) capa cartão companheiro (Desbravadores) capa cartão pesquisador (Desbravadores)
capa cartão pioneiro (Desbravadores) capa cartão excursionista (Desbravadores) capa cartão guia (Desbravadores)
capa cartao classe agrupadas (Desbravadores) capa cartão líder (Desbravadores)
Clique aqui e baixe todas as capas dos cartões e abaixo seguem mais informações:
História das Classes
Conheça a história e cronologia das Classes.
Amigo
A idade mínima para fazer a classe de Amigo é de 10 anos, entre outros requisitos…

Companheiro
A idade mínima para fazer a classe de Companheiro é de 11 anos, entre outros requisitos…

Pesquisador
A idade mínima para fazer a classe de Pesquisador é de 12 anos, entre outros requisitos…

Pioneiro
A idade mínima para fazer a classe de Pioneiro é de 13 anos, entre outros requisitos…

Excursionista
A idade mínima para fazer a classe de Excursionista é de 14 anos, entre outros requisitos…

Guia
A idade mínima para fazer a classe de Guia é de 15 anos, entre outros requisitos…

Líder
A idade mínima para fazer a classe de Líder é de 16 anos, entre outros requisitos…

Líder Master
A idade mínima para fazer a classe de Master é de 18 anos, entre outros requisitos…

Líder Master Avançado
A idade mínima para fazer a classe de Master Avançado é de 20 anos, entre outros requisitos…

Classes Agrupadas
Supletivo de todas as classes – somente a partir dos 16 anos de idade.


Videochat Desbravadores 2013


Dia do Desbravador e Campori sul-americano serão temas de videochat

videochat Desbravadores 12 de abril
No próximo dia 12 de abril, sexta-feira, a partir das 19h30 acontece o Videochat dos Desbravadores. Este vai ser um momento de interação e bate-papo que o Ministério dos Desbravadores e Aventureiros para oito países da América do Sul promove com o objetivo de dar dicas, ideias, instruções e responder questões sobre os próximos eventos importantes do departamento: o Dia do Desbravador e Campori Sul-Americano de 2014.
Diretores de clubes, líderes, conselheiros e desbravadores podem enviar suas perguntas, suas saudações, ao vivo, para o pastor Udolcy Zukowski, líder sul-americano deste ministério.
Além da interação via chat, Facebook e Twitter, durante o videochat sorteios e premiações vão acontecer para os internautas.
O site oficial do Videochat dos Desbravadores é aovivo.adventistas.org, o canal executivo da TV Novo Tempo também vai transmitir o evento.

Dia do Desbravador 2013


cartaz dia do desbravador 2013
Cartaz Dia do Desbravador 2013

Os covardes apenas enviam a roupa

Glúder Quispe – Centro de Investigação White – Peru

Texto Bíblico

Então deu a sua própria armadura para Davi usar. Pôs um capacete de bronze na cabeça dele e lhe deu uma couraça para vestir. Davi prendeu a espada de Saul num cinto sobre a armadura e tentou andar. Mas não conseguiu porque não estava acostumado a usar essas coisas. Aí disse a Saul: Não consigo andar com tudo isto, pois não estou acostumado. Então Davi tirou tudo. Pegou o seu bordão de pastor, escolheu cinco pedras lisas no ribeirão e pôs na sua sacola. Pegou também a sua funda e saiu para enfrentar Golias. 1 Sm 17:38-39
Baixar cartaz e sermão

Introdução

  1. “O que vocês farão no acampamento? Quem será o responsável por meu filho, caso adoeça? Como posso saber se meu filho não irá se afogar se o deixar aqui por dez dias? Quem irá vigiar os meninos para que não se percam na mata?” Estas e outras perguntas eram feitas por pais e líderes da igreja, cépticos diante da proposta de realizar o primeiro acampamento juvenil da Igreja Adventista do Sétimo Dia dos Estados Unidos.
  2. Era 1926. Surgiu a ideia de realizar um acampamento para os Missionários Voluntários (MV), como eram conhecido naqueles idos. A ideia surgiu em Grover Fattic, o então responsável pelos MV, na Associação de Michigan, Estados Unidos. Assim, Fattic recebeu um curso de treinamento como líder dos Escoteiros e estava convencido de que saírem para acampar teria grande valor para os jovens. Mas havia muitos cépticos quanto a essa aventura. Por que a igreja deveria se envolver e se meter em acampamentos de verão? Que bem faria os acampamentos aos jovens? A Escola Sabatina, os cultos e as escolas da igreja eram importantes; mas a ideia de “levar rapazes e moças a um local de mata e deixá-los livres”? isso era pensar em algo muito grande, que nunca fora feito.
  3. Deve-se lembrar, também, que em 1926 não havia o “Clube de Desbravadores”, como tal. Ainda, as primeiras classes dos MV mal haviam sido apresentadas, quatro anos atrás. Depois de passar por muitas penúrias (como buscar doações, dinheiro, apoio dos pais, apoio dos administradores da igreja, encontrar o local adequado, etc.) o pastor Fattic, apoiado pelo pastor Gordon Smith, em junho de 1926, inaugurava, às margens do Lago de Town Line, Michigan, o primeiro acampamento de juvenis da Igreja Adventista, nos Estados Unidos, com dezoito jovens. Que momentos especiais esses dezoito rapazes e moças passaram! Eles exploraram as maravilhas da natureza; fizeram caminhadas, brincaram e fizeram artesanato para levar para casa e ensinar aos pais.
  4. Mas o texto de hoje não nos fala de um acampamento de recreação e de aprendizagem, mas de dois acampamentos, de dois exércitos. De uma parte, na montanha, o exército dos filisteus e, da outra, em outra montanha, o exército de Israel. Entre os dois, estava o vale. Então, dentre as tropas dos filisteus saiu um paladino, chamado Golias, de Gate. Sua altura era de seis côvados e um palmo, o equivalente a dois metros e noventa centímetros, quase três metros de altura. Ele gritava ao exército de Israel, dizendo: “Por que é que vocês estão aí, em posição de combate? Eu sou filisteu, e vocês são escravos de Saul! Escolham um dos seus homens para lutar comigo. Se ele vencer e me matar, nós seremos escravos de vocês; mas, se eu vencer e matá-lo, vocês serão nossos escravos. Eu desafio agora o exército israelita. Mandem alguém para lutar comigo!” Mas não havia um homem para lutar contra Golias. Em Israel todo o exército, incluindo Saul seu líder, ficou amedrontado e teve grande temor.
  5. Depois de quarenta dias (1Sm 17:16) um rapaz, que não pertencia ao exército israelita, foi levado diante de Saul, e lhe disse: “Não se preocupe, meu rei. Eu vou matar o filisteu.” (Ver 1Sm 17:32). Depois de contar suas façanhas com as feras do campo, Davi acrescentou: “O Deus Eterno me salvou dos leões e dos ursos e me salvará também desse filisteu. -Pois bem! -respondeu Saul. -Vá, e que o Deus Eterno esteja com você!” (1Sm 17:37).

I. Saul mandou que Davi fosse vestido com sua própria armadura (1Sm 17:28)

  1. “Então deu a sua própria armadura para Davi usar. Pôs um capacete de bronze na cabeça dele e lhe deu uma couraça para vestir.” (1Sm 17:38). Ou seja, Saul vestiu Davi com sua própria armadura.
  2. Pergunto: Quem deveria estar diante de Golias? Se Golias era o mais alto dos filisteus, Israel deveria enviar o mais alto de seu exército, não é mesmo? Então, quem era o mais alto em Israel?
  3. Vejamos alguns capítulos antes dessa história tão conhecida e favorita de muitos – a de Davi e Golias. Os israelitas queriam ter um rei, assim como o tinham as outras nações. Então, Deus pediu que Samuel buscasse o futuro rei de Israel.
  4. Leiamos 1 Samuel 10:17-23, na Linguagem de Hoje: “Samuel chamou todo o povo para uma reunião religiosa em Mispa e disse: O Eterno, o Deus de Israel, diz: ‘Eu tirei vocês do Egito e os livrei dos egípcios e de todos os outros povos que os maltratavam. Eu sou o Deus de vocês, o único que os livra de todos os seus problemas e dificuldades, mas hoje vocês me rejeitaram e pediram que eu lhes desse um rei. Muito bem, então reúnam-se na minha presença, separados por tribos e por grupos de famílias.’ Samuel mandou que todas as tribos viessem para perto dele, e o sorteio indicou a tribo de Benjamim. Então Samuel mandou que as famílias da tribo de Benjamim avançassem, e a família de Matri foi indicada. Aí os homens da família de Matri avançaram, e Saul, filho de Quis, foi indicado. Eles o procuraram, porém não puderam achá-lo. Então perguntaram ao Deus Eterno: – Ainda há mais alguém? -Há, e ele está escondido no meio da bagagem! -respondeu o Eterno. Então eles correram e trouxeram Saul. E ele era o mais alto de todos, aparecendo dos ombros para cima no meio do povo.” Ou seja, Saul era o mais alto de todos em Israel, do ombro para cima dos demais. Então, quem deveria ir e enfrentar Golias? Sem dúvida, Saul.
  5. Porém, os covardes apenas enviam sua roupa. Saul estava apenas enviando sua roupa. Ele foi um covarde, devido a sua falta de confiança em Deus.
  6. Em 1922, foi introduzida na Sociedade dos Missionários Voluntários as “Classes progressivas Amigo e Companheiro”. Posteriormente, os jovens que concluíssem os requisitos seriam premiados com um bóton ou insígnia. Em 1935, foram introduzidas as “Honras Vocacionais” (agora conhecidas como “Especialidades”), tais como Mecânica de Automóveis, Estudo das Aves, Narração de Histórias Cristãs, Evangelismo pela Colportagem, Arte Culinária, etc. Desde então, tem surgido outras especialidades. Em 1958, L. A. Skinner introduziu a “Medalha de Prata” e no ano seguinte a “Medalha de Ouro”.
  7. Todos os reconhecimentos, honrarias e insígnias de muitas cores podem ser obtidos pelos desbravadores para adornar brilhantemente seu uniforme. Realmente, é bonito observar quando os desbravadores desfilam com seu uniforme de gala. Os líderes portando sua faixa repleta de insígnias coloridas. Mas isso é apenas a parte exterior do que fazemos. Trata-se apenas de motivação, e não o fim.
  8. O bom desbravador não apenas ostenta suas condecorações exteriores, mas principalmente sua condecoração espiritual. Não se esconde em seu uniforme de desbravador, mas é desbravador porque é servo de Deus. Quando há dificuldades, não apenas envia sua roupa (uniforme), sua fachada, mas sua vida interior reluz as radiantes graças do maravilhoso poder de Deus.
  9. Trajando ou não o uniforme, o bom desbravador sairá para enfrentar a vida, com seus inimigos gigantes, com a plena confiança da presença de Deus. Não apenas se vista com o uniforme, vista-o também interiormente, a cada dia. O uniforme do desbravador não se destina a figurar, mas sim inspirar, porque o verdadeiro desbravador não é covarde, não envia apenas a sua roupa.

II. Davi não estava acostumado a usar aquele tipo de roupa (1Sm 17:39)

  1. 1 Sm 17:39: “Davi prendeu a espada de Saul num cinto sobre a armadura e tentou andar. Mas não conseguiu porque não estava acostumado a usar essas coisas. Aí disse a Saul: -Não consigo andar com tudo isto, pois não estou acostumado. Então Davi tirou tudo .”
  2. Quando eu era criança, minha professora da Escola Sabatina me levou a pensar que Davi era um menino. Muitas vezes já ouvimos falar do “menino Davi enfrentando o gigante Golias”. Mas, o registro bíblico não nos diz que Davi era um menino. Seria ilógico que Saul pedisse a um menino para vestir sua armadura. Davi era um jovem! Um jovem com princípios bem definidos que, quando vestiu a armadura de Saul, não conseguia caminhar. Por quê? Porque ele não estava acostumado a usar armadura desse tipo. Seu traje era diferente. Portanto, ele foi sincero quando disse a Saul: “Não consigo andar com tudo isto”. E tirou a armadura.
  3. Davi não tinha a imponente estatura de Saul, nem tampouco o físico de Sansão. Mas o que a Bíblia de fato diz é que Saul, Sansão e Davi eram de boa aparência. Com respeito a Saul, 1 Samuel 9:2, diz: “Havia um homem [...] cujo nome era Quis, [...]Tinha ele um filho cujo nome era Saul, moço e tão belo, que entre os filhos de Israel não havia outro mais belo do que ele; desde os ombros para cima, sobressaía a todo o povo.” Com respeito a Davi, 1 Samuel 16:12 declara: “Era ele ruivo, de belos olhos e boa aparência.” Quanto a Sansão, Juízes 16:5 diz: “Então, os príncipes dos filisteus subiram a ela e lhe disseram: Persuade-o e vê em que consiste a sua grande força [...]”. Ainda, a respeito de José é dito: “Potifar tudo o que tinha confiou às mãos de José, de maneira que, tendo-o por mordomo, de nada sabia, além do pão com que se alimentava. José era formoso de porte e de aparência.”
  4. Mas o que significa ter “boa aparência”? Deixemos que a própria Bíblia responda. É interessante a resposta de Deus a Samuel quando estava visitando a casa de Jessé, para ungir o futuro rei de Israel. 1 Samuel 16:7: “Porém o SENHOR disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a sua altura, porque o rejeitei; porque o SENHOR não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração.”
  5. Comentando esse verso, Ellen G. White diz: “E no que respeita às possibilidades da vida, quem seria capaz de decidir o que é grande e o que é pequeno? Quanto trabalhador tem havido, nas humildes posições da vida, que, movimentando influências para a bênção do mundo, tem conseguido resultados que reis poderiam invejar! Que toda criança, portanto, receba uma educação para os mais elevados serviços. ‘Pela manhã, semeia a tua semente e, à tarde, não retires a tua mão, porque tu não sabes qual prosperará; se esta, se aquela.’ Ecl. 11:6.” (Educação, p. 266, 267)
  6. Faço-lhes uma pergunta: Há alguém que tenha escolhido o próprio nome? Não. Que escolheu seu apelido? Não. Que escolheu seus pais? Isso mesmo, ninguém. Ninguém escolheu o local de seu nascimento, a cor de sua pele, nem mesmo tivemos a oportunidade de escolher nossa estatura, os traços de nosso rosto, etc. tudo foi presente de Deus. Tudo recebemos pela graça de Deus. Porém, o que temos, Deus espera que usemos da melhor forma. Todos somos capazes de enfrentar gigantes Golias, no nome do Senhor.
  7. Golias confiava em sua armadura. 1 Samuel 17:5-7 diz: “Trazia na cabeça um capacete de bronze e vestia uma couraça de escamas cujo peso era de cinco mil siclos de bronze. Trazia caneleiras de bronze nas pernas e um dardo de bronze entre os ombros. A haste da sua lança era como o eixo do tecelão, e a ponta da sua lança, de seiscentos siclos de ferro; e diante dele ia o escudeiro.”
  8. A mesma atitude de Golias foi a de Saul, que confiou em sua armadura. Confiou em seu capacete de bronze e em sua couraça, em sua espada, e por isso os deu para que Davi os vestisse. O covarde Saul apenas queria enviar sua roupa.
  9. A diferença entre Saul e Davi: “Saul foi chamado do arado porque os anciãos de Israel clamavam com urgência por um rei. Ele teve pouco tempo para se preparar. Davi foi chamado enquanto apascentava as ovelhas e quando ainda era bem jovem e, desta forma, teve mais de uma década para se preparar para as árduas tarefas como chefe das doze tribos” (Comentário Bíblico Adventista 2:530-31- tradução livre).
  10. O bom desbravador não está acostumado a confiar em sua educação, em seus dotes, em seus talentos, sem seu dinheiro, em sua posição, em suas especialidades recebidas, por ser Líder, não deposita a confiança no uniforme, etc. O fiel desbravador confia em Deus porque está acostumado a permitir que Deus o vista a cada dia com os trajes divinos. Esses são sua verdadeira armadura.

III. Davi se vestiu como de costume (1 Sm 17:40)

  1. Leiamos 1 Samuel 17:40: “Tomou o seu cajado na mão, e escolheu para si cinco pedras lisas do ribeiro, e as pôs no alforje de pastor, que trazia, a saber, no surrão; e, lançando mão da sua funda, foi-se chegando ao filisteu.”
  2. “Davi não podia lutar usando a armadura de Saul; devia ser ele mesmo.” No século em que vivemos, o Senhor está buscando desbravadores que sejam eles mesmos. Uma dependência completa de Deus. “O propósito de Deus é que cada pessoa lute usando sua própria armadura. Na vida pública, vemos um homem que sabe se relacionar bem com as pessoas e copiamos-lhe os modos esperando assim obter êxito. Mas Deus necessita de homens que sejam eles mesmos, que aprendam das experiências de cada dia o que necessitam saber a fim de resolver os problemas do amanhã. Graças a Deus por aqueles que se atrevem a usar os meios por Ele providos.” (Comentario Bíblico Adventista, 2:539 – Tradução livre)
  3. Davi “era suscetível à influência do Espírito Santo, e o Senhor, em Sua providência, adestrou-o para o Seu serviço, preparando-o para Lhe cumprir os propósitos.” (Cristo Triunfante, p. 145)
  4. O Senhor havia eleito Davi e canalizado sua vida para que tivesse a oportunidade de educar sua voz e desenvolver seu talento para a música e a poesia. O Senhor o estava preparando, durante sua vida solitária no cuidado do rebanho, para a obra que lhe iria confiar nos anos posteriores.
  5. Eleito na juventude, Davi desfrutou da oportunidade de um período de preparo e provas antes de assumir as responsabilidades de seu elevado chamado. Os aspectos do caráter de Davi, que não estavam à altura das normas divinas, puderam ser mudados antes de sua coroação. De igual forma Deus trata cada indivíduo a quem convida para ser membro de Seu reino e, especialmente, àqueles a quem chama para ocupar postos de responsabilidade. Sem que o saiba, todo homem é provado pelas vicissitudes comuns da vida, até que, finalmente, Deus possa dizer: “[...] foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei” (Mt 25:23).

Conclusão

  1. A história de Davi e Golias é um dos relatos bíblicos favoritos de todos os tempos. Ainda que do ponto de vista estritamente humano, o relato é maravilhoso exemplo de como o perdedor, sem esperança, sai vitorioso, de como o jovem valente que, contra todas as expectativas, sai vitorioso. Mas para os que creem na providência divina, é muito mais que uma história. Trata-se da evidência de que Deus pode transformar uma funda e pedras em elementos maiores que a couraça, a espada e todas as armaduras humanas.
  2. Neste ano, a Igreja Adventista do Sétimo Dia celebra 150 anos. Em 21 de maio de 1863 foi organizada a Associação Geral. O nome Adventista do Sétimo Dia foi proposto por David Hewitt, o primeiro adventista de Battle Creek, Michingan, Estados Unidos, berço do adventismo. David Hewitt ficou conhecido como o homem “mais honesto da região”, porque atuando como vendedor, devolvia até o último centavo de dólar a seus clientes.
  3. É maravilhoso saber que o homem mais honesto da região foi quem propôs o nome da Igreja. Jovens Desbravadores, sejamos honesto com o nosso traje. Que nossos uniformes e emblemas sejam vestidos com a graça de Deus. Que não sejamos covardes ao somente enviar nossa roupa, assim como Saul. Cristo veio a esta terra e Se vestiu com sangue para vencer o inimigo. Nós, como verdadeiros desbravadores, devemos nos vestir, diariamente, de Sua graça para vencer os gigantes que se nos apresentam na vida, e façamo-lo em nome do Senhor

        fonte: desbravadores.org.br

Campori 2014 – encontro Marcado



O campori é um grande acampamento que reúne adolescentes, jovens e crianças que participam dos clubes de desbravadores mantidos pela Igreja Adventista do Sétimo Dia em todo o mundo. O evento vai acontecer de 7 a 12 de janeiro de 2014 na cidade de Barretos, em São Paulo, no chamado Parque do Peão.
A primeira edição desse evento sul-americano aconteceu em 1984, a segunda em 1994 e a terceira em 2005. A expectativa é que mais de 40 mil pessoas participem, a maioria adolescentes na faixa etária de 10 a 15 anos. Os detalhes da programação ainda não foram definidos, mas já se sabe que haverá ações sociais, projetos evangelísticos e momentos especiais de oração e estudo da Bíblia com os desbravadores. Hoje nos oito países que formam a Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia existem 6.635 clubes registrados e mais de 174 mil desbravadores.

Administrando um Clube de Desbravadores


Antes de falar de administrar algo, seja uma firma, uma igreja, uma casa, um grupo de pessoas ou o orçamento familiar, é preciso conhecer, ao menos um pouco, esse algo que precisa ser administrado. Mesmo antes das noções da administração de forma geral, é preciso conhecer o trabalho e os objetivos.
Um humilde dono de chácara pode nunca ter tido acesso às muitas matérias, técnicas e teorias administrativas, mas conhece profundamente o terreno, as plantas, as épocas de colher e plantar, consegue saber se os animais estão bem ou não apenas observando o comportamento que conhece de cor, e sabe quando deve guardar, vender, trocar e quando as ferramentas precisam ser trocadas. Se um homem da cidade diz que ele administra bem sua propriedade ele pode se surpreender, mas é exatamente isso o que ele faz.
Claro, se esse homem aprendesse e utilizasse técnicas e teorias que foram formuladas por anos e anos de estudo e experiência vivida, sua propriedade iria ainda melhor. Tudo o que temos hoje sobre administração foi fruto de muita vivência e pesquisa de pessoas interessadas e capacitadas, e fazemos bem em aprender, considerar, aplicar e inovar cada vez mais.
No Ministério dos Desbravadores não é diferente. Só que ao contrário do homem que administra sua chácara lá no interior, fazemos parte de um movimento mundial, que apresenta um crescimento vertiginoso, que já ultrapassa os dois milhões de membros em mais de 90.000 clubes. Então, antes de falarmos de técnicas de administração, vamos conhecer o que vamos administrar como líderes. Vamos ver, brevemente, o que é um clube de Desbravadores. Depois de conhecer minimamente sua estrutura, organização, programação, atividades e objetivos estaremos bem mais preparados para Administrar.
E por fim, para nossa consideração, aquilo que é o mais importante: Administração também pode ser entendida como um ministério, e por isso devemos sempre, conforme nossa crença e nossa fé, buscar o apoio e a direção de Deus. E porque somos servos de Deus, cremos que Ele nos dará a porção necessária do Espírito para essa missão. Vamos em frente!
Cláudio Alves Meirelles
Coordenador Geral

Uma visão Geral
Os manuais de administração do Ministério dos Desbravadores, desde os mais antigos até o mais recente, revisado em 2001, apresentam uma divisão que nos facilita a compreensão da amplitude deste ministério. As seções que apresentamos aqui são uma forma de visualizar as áreas de atuação do líder e perceber os diversos pontos que devem constar em nosso esquema de trabalho como administradores de clubes de Desbravadores. Veja só como é intenso o trabalho e como é grande o conhecimento exigido do líder:
Seção A – Uma introdução
Nesta introdução precisamos descobrir o que é um Clube de Desbravadores, o que é o Ministério em que os diversos clubes se constituíram e o porque de todos os detalhes que vemos acontecer no decorrer do trabalho dos líderes e desbravadores. Esta seção compreende:
  • A HISTÓRIA DOS DESBRAVADORES
  • A FILOSOFIA
  • A LIDERANÇA
  • A COMPREENSÃO DAS CARACTERÍSTICAS DOS JUVENIS
  • A COMPREENSÃO DAS CARACTERÍSTICAS EXIGIDAS DO LÍDER
Seção B – Estrutura de um Clube de Desbravadores
Quais são os diversos componentes funcionais de um ministério como esse? Nesta seção vemos os pequenos detalhes, que como engrenagens de uma máquina, fazem esse imenso ministério de ênfase mundial funcionar precisamente, de modo unificado e padronizado, obtendo crescimento e sucesso apesar dos muitos obstáculos. Esta seção inclui:
  • Organização
  • Voto, lei e simbologia
  • Eleições dos oficiais
  • Deveres dos oficiais
  • Treinamento dos líderes
  • Regiões, setores e coordenadores
  • Comissões do Clube de Desbravadores
  • Membros
  • Relacionamento com pais, igreja e comunidade
  • Uniforme
  • Sistema de pontuação e avaliação
  • Sistema de Excelência
  • Regulamentações Gerais
  • Sistema de Unidades
  • Finanças e normas
  • Secretaria e impressos
  • Sistema de relatório e informação do campo local
Seção C – Administração
Aqui é o centro nervoso do funcionamento do ministério. Aqui deve estar aquele equilíbrio que mencionamos ao introduzir este material entre o conhecimento e o treinamento para a tarefa de administrar. Esta seção inclui:
  • Manutenção do Clube
  • Reuniões Administrativas do Clube
  • Resolução de conflitos
  • Planejamento anual
  • Planejamento e estruturação das reuniões
  • Metas de curto, médio e longo prazo
  • Administração de pessoal (voluntários)
  • Administração do tempo e manutenção da agenda.
Seção D – Programação
Depois de saber as engrenagens constituintes do sistema, é preciso avançar e considerar o que a máquina processa. Para atingir os objetivos que nossa filosofia enuncia, é preciso processar uma programação intensa, de atividades motivadoras e ao mesmo tempo instrutivas e transformadoras. Esta seção inclui:
  • Programa de matrícula e cadastro
  • Classes dos Desbravadores
  • Especialidades
  • Saídas (acampamentos e excursões)
  • Promoção de conhecimentos gerais
  • Desenvolvimento do espírito de grupo e hierarquia
  • Programas de desenvolvimento físico e mental
Seção E – Atividades
Enquanto a programação diz o que deve ser feito, aqui nos concentramos nas atividades específicas que os cartões de classe, especialidades e eventos nos levam a executar. Veja só:
  • Desenvolvimento Social (reuniões sociais, visitas, passeios)
  • Assistência social
  • Recreação
  • Atividades manuais
  • Atividades junto à natureza (preservação)
  • Camping
  • Testificação e atuação na igreja.
Seção F – O clube e a Associação
Por fim, como a Associação entra em tudo isto? Esta seção nos mostra como a coordenação incentiva, direciona e catalisa toda a energia dos desbravadores, num trabalho de apoio e avaliação dos clubes locais. Tudo gira em torno de eventos e atividades extras, promovidas pelos coordenadores para o desenvolvimento da liderança e para o envolvimento dos clubes. Isso se dá através de:
  • Convenções de liderança;
  • Cursos de líder;
  • Cursos de especialidades;
  • Cursos de capitães e secretários (preferencialmente nos clubes);
  • Reuniões com diretores;
  • Dia Mundial dos Desbravadores;
  • Feiras;
  • Congressos;
  • Octogonais, olimpíadas ou congresso olímpico;
  • Camporis.
Bom, com tudo isso que vimos, termina a parte de ênfase no conhecimento da estrutura que se quer administrar. Creio que se conhecermos detalhadamente o ministério dos desbravadores, muito mais do que 50% do que precisamos para fazer tudo funcionar estará em nossas mãos, além de uma paixão pelo trabalho que surge no coração de quase todos os que se aprofundam no maravilhoso conhecimento e nas fantásticas aventuras que este ministério proporciona.
Mas acredito também que a utilização do conhecimento em administração é necessária, e pode ser muito proveitoso para o sucesso de nosso trabalho. Assim, vamos ver em seguida alguns pontos sobre administração com foco no trabalho dos Clubes de Desbravadores e do líder.
Administração – Um breve resumo do que seja
Nos muitos conceitos, significados, definições e teorias administrativas encontram-se linhas de pensamento e ação que são úteis ao trabalho dos desbravadores.
Coisas que o homem fazia movido pela necessidade premente, de forma quase automática, depois de estudadas, aprimoradas e trabalhadas o tornaram mais eficaz na resolução de problemas. Em nosso ministério específico, com base nos princípios e indicações bíblicas dos primeiros administradores da obra de Deus e das muitas descobertas no campo teórico nos ajudaram a desenvolver nossa liderança como administradores.
E com isto, temos nosso primeiro e super importante ponto de reflexão:
O ADMINSTRADOR NÃO É LÍDER NECESSARIAMENTE, MAS TODO LÍDER DEVE SER NECESSARIAMENTE UM BOM ADMINISTRADOR.
Administrar, de forma breve, pode ser entendido como fazer as coisas através de outras pessoas. Administração não é fazer tudo você mesmo. Muitos de nós logo percebem que há uma parte administrativa em seu trabalho e outra que deve ser feita por nós mesmos. É importante compreender esta distinção.
Pois bem, se você assume uma posição, quer por imposição da necessidade, por tempo ou experiência, por capacitação ou indicação, você se vê na posição de ter quer fazer coisas através dos outros, ou seja administrar. Isso implica que você precisa resolver conflitos, motivar, treinar, decidir quem faz e que cargo ocupa e outras inúmeras atividades ligadas às pessoas e ao objetivo/trabalho.
É aqui que está o grande diferencial do líder administrador. Se você é somente administrador, seu foco está em que as coisas sejam feitas. Mesmo entendendo que as coisas devem ser feitas através das pessoas, para o administrador puro, as pessoas não são o foco. Mas se você é um líder administrador, você não só tem a visão do que precisa ser feito, mas entende que o processo através do qual essas coisas são feitas deve desenvolver as pessoas, e que o objetivo final só é completo quando há crescimento junto com os objetivos atingido.
Mas, será que se tratando de um ministério cristão, estes conceitos e bases desenvolvidos pelos homens se aplicam? Creio que sim, primeiro por que antes mesmo que muitos estudiosos mais recentes se gabassem de suas teorias e noções, já encontrávamos na Bíblia as mais completas noções do que seja administrar, tendo como exemplo mais famoso a experiência de Moisés e o aprendizado com o sogro.
Por que os cristãos devem Administrar?
- Os cristãos devem administrar bem porque devem ser bons despenseiros. (Mat. 25: 14-30)
- Os cristãos devem administrar bem porque temos na Bíblia o exemplo de homens, abençoados por Deus, que foram bem sucedidos em conseguir que as coisas fossem feitas através de outras pessoas (José; Daniel; Paulo)
O Processo de Administração
Bom, já que fizemos a distinção entre administrar os outros e fazer as coisas você mesmo,  e vimos que o cristão tem exemplos e crenças que o dizem da necessidade de saber administrar bem,  vamos focar nesse processo os passos que nos levam a sermos mais eficazes no gerenciamento de pessoas. Vamos dar atenção a este ramo da administração em função dele ser o mais exigido em um clube de Desbravadores.
Existem quatro aspectos principais no gerenciamento de pessoas:
  • Planejar – predeterminar um curso de ação;
  • Organizar – colocar as pessoas dentro de uma estrutura para alcançar determinados objetivos;
  • Liderar – fazer com que as pessoas ajam de forma efetiva;
  • Controlar – assegurar-se de que o desempenho esteja de acordo com o planejado.
Um bom administrador faz bem cada uma dessas quatro coisas. Elas estão conceitualmente em seqüência.
Concluindo
Claro, não podemos nos esquecer do fato de que quem administra se envolve com questões financeiras e contábeis, que também estão presentes entre os desbravadores. Sabemos que haverá os momentos burocráticos: os muitos procedimentos, papéis e normas. Isso é comum quando se fala em administração.
Porém, manteremos o nosso foco nas pessoas, com base naquele primeiro momento em que vimos tudo o que forma o Ministério dos Desbravadores. E  para concluir, vamos ter sempre em mente o seguinte modelo mental, conforme a figura abaixo, que nos orientará sempre que pensarmos na questão do líder administrador. O modelo é múltiplo, envolve tempo, espaço e recursos, mas lembre-se: O FOCO SÃO AS PESSOAS.

Fonte: http://www.paulistana.org.br/